sábado, 4 de junho de 2016


Queria vê o sol , sem nenhuma lágrima no olhar
Estou perdida, e as vezes nem noto isso
Desacreditada, fria , sem me dá chances
Não se engane, por está sempre rodeada de amigos
nas mesas de bares sorrindo , conhecendo pessoas da vida
Não se engane por esse rosto meigo, se o coração é frio
Por dentro anda terrivelmente machucada, cheia de hematomas
Sua alma cheia de cicatrizes vagueia pela sombras
Me isolo na tentativa de entender meus sentimentos
Algo parece invadir , me tomar , dominar , perco o ar
Não sei qual meu lugar, e isso é desconfortável
Quase uma obrigação, me ensino a mentir , e a fingir
Parece que certas coisas nunca iriam acontecer,
mas a dor é uma surpresa , as vezes não á esperamos
No vai e vem desse passado, meu quarto é acolhedor
os velhos vinis ,o cigarro mofado, e o vinho barato
as mesmas companhias , os fantasmas .
Os papeis deixei de lado, afinal não quero
transparecer tudo isso que anda acumulado
Pra um poeta é fácil escrever quando se está fudido .
Eles confundiram cabeças, mais tocaria corações feridos



Jennifer Figueira



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