quinta-feira, 30 de junho de 2016


O silêncio da noite
A frieza do escuro
O café com leite quente
O cigarro tragado inúmeras vezes
Os olhos carregados de sono
A alma inundada de lágrimas
No coração angústias
Na cabeça palavras , versos
Prontos pra ser cuspidos
Meu momento, exatamente agora.


Jennifer Figueira



quarta-feira, 29 de junho de 2016


Me olho no espelho, e não é muito difícil ver
quem me tornei, quem não consigo reconhecer
Não é difícil ver os reflexos das cicatrizes
Vejo a alma tatuada por essa dores que deixou
Meu corpo luta , rebate contra as paredes
sedento por uma nova vida.
Por muitas vezes desejei morar nos teus braços
Decorei minha solidão, desejando viver na tua vida
Desejei com toda intensidade que o amor deixasse
de ser sentimento e virasse meras atitudes
para que assim reconhecesse o verdadeiro significado
Quantas vezes me calei querendo gritar
para pedir a mim mesma por socorro
O silêncio se tornou um texto fácil de ser lido errado .
Fui engolindo todos os sentimentos e no final
me afoguei em cada um deles .
Hoje a saudade me faz voltar no tempo
me trás nostalgias sufocantes
Os retratos na parede nem se compara,
As fotografias que estão gravada na memória.
O medo do novo não sei aonde se esconde
A insegurança as vezes me da uma rasteira ,
E a calma não me leva a mais nada .


Jennifer Figueira






Perdoe meu jeito grosso e um tanto frio
Perdoe minha falta de jeito, e minha timidez
Perdoe meu signo,tenho qualidades
Perdoe não demonstrar o quanto gosto ,
muitas vezes irei calar, mais terei atitudes
mas saiba que é sincero e verdadeiro .


Jennifer Figueira

terça-feira, 28 de junho de 2016


Não gosto de silêncio, eles gritam muito
e isso me perturba , me tira do eixo
Não gosto da solidão , procuro o mais profundo de mim
para me esconder e lá não existe muita gente
transpareço organização , quando minha cabeça,
minha vida , meu coração está tudo bagunçado
Tenho sentimentos raros guardados
A raiva e qualquer coisa ruim joguei-as fora
As memórias ando saboreando incansavelmente
Me deixo de lado pra sentir o que me faz falta
Tento decifrar aquilo que não se traduz
Invento um novo reinventar ,pra tentar me enxergar
Peco na minha ânsia do meu normal
Sinto saudades absurdas ,tragadas
em cada cigarro que acendo
Medos, que não esconde as cicatrizes
que trago de uma passado tão presente
que me impede de seguir em frente .
Presa em capítulos da minha história
onde não consigo virar a página .
Definindo meus passos e minhas escolhas
De uma forma torta vou buscando
meu destino imperfeito .

Jennifer Figueira





O que seria mais agoniante do que isso
que estou sentindo e não consigo explicar
Querer chorar e não conseguir ,
Silenciar, quando a maior vontade é sair gritando .
Me rasgar na tentativa que alguém me veja por dentro
Não existe esperança de uma melhora
Não existe um ‘vou ficar bem, vai passar’
Aos longos do meus 28 anos, me vejo
completamente perdida, dirigindo meu carro
sem direção nenhuma, igual levo a minha vida
Percebo que não pertenço a ninguém nem a lugar nenhum
Minha casa , meus amigos ,família, amores perdidos
tudo vejo passar pela janela , rapidamente .
No porta malas, carrego a alma cansada
trago comigo olheiras das noites mal dormidas
A busca do nada, a tentativa de preencher vazios
me atormenta , me perco em mim .
Perdida em mil pensamentos
vagando por caminhos sem saídas
Perdida sem ter volta , ou sem achar
me afundo cada vez mais ,
e o pior tenho medo que eu não consiga voltar .
Paro o carro sobre um penhasco ,
me encanto por um longo mar , e um infinito azul
Ouço os cantos dos pássaros ,
e o barulho dos meus pensamentos .
Nada disso me fizeram sentir viva
E penso se eu pular daqui eu consigo voar?

Jennifer Figueira .





Hoje venho a te escrever, talvez revelar
um terço do que estou sentindo
escrevo com todo medo que uma pessoa
tenha de revelar algo tão secreto
Me disseram que o amor pode doer
e que o tempo cura quase tudo
tirei minhas conclusões
amei de verdade , e ainda existe amor
e o tempo não arrancou esse sentimento
nem a dor que ficou aqui dentro
Até que me disseram que eu devia
novamente me dá a chance
e que encontraremos outros amores
outros jeitos de amar e sentir
você apareceu e trouxe um pouco
de paz pra esse meus caos
um alivio pra toda essa dor que sinto
renasce a esperança que tinha sumido
o medo de talvez me abrir é inevitável
a insegurança do incerto me toma
e me vejo entre a razão e o coração
o que me faz recuar , e ficar quieta
tua presença me faz bem,
teu olhar me intimida , e teu sorriso me faz rir
não estou te escrevendo pra dizer que já te amo
não me leve a mal , estou sendo sincera
sei do que sinto , e que sinto muito por outra pessoa
mas o amor podemos a dar a todos
de varias formas e á varias pessoas
De alguma forma você mexeu comigo
e me trouxe algo, e me faz um certo bem
nem sei se isso pode chegar a ser uma paixão
eu só queria te contar que a sua passagem
pela minha vida está me calando algumas dores
se nascera algo não saberei ,e nem espero por isso
se tiver que ser será , e no fim de tudo
nem sei porque não irei apagar ou rasgar isso .


Jennifer figueira





quinta-feira, 16 de junho de 2016


Te amo, mas preciso ir ,você quis assim
Preciso seguir ,tirar você de dentro de mim
Te amo, e é por isso que estou chorando
não faz sentindo continuar me machucando
Te amo, e sinto muito por não esta aceitando
sinto amor, sinto saudades, sinto dor, sinto tanto
Te amo, e no fundo queria continuar
queria ter a certeza que iria voltar
Te amo, mas lentamente você foi se afastando
E fui me engasgando no meu próprio pranto
Te amo ,mas sua covardia te fez desistir
e impediu de sermos feliz
Enxerguei embaçados as cores,
filtrei dores, cuspi ilusões ,engoli choros
Desfiz planos , desenganos ,quantos danos
Te amo , e amei até chegar a não me ouvir
Senti a pior sensação ,de está desaparecendo
da minha própria vida , totalmente perdida
Te amo, te quis ,te vivi, te perdi
Te deixo ir , só Deus sabe o quanto sofri
E ainda assim vou te amar até o fim .


Jennifer Figueira




Me jogo num abismo aonde não possa ter volta
Desfruto a dor , e descarto a chance de seguir
Vendando meus olhos das minhas próprias verdades
De ironias trágicas , atravessando suicídios
Os dias se passam e a cada dia me perco
Me perco nos meus pontos finais
Me confundo nas reticências e eteceteras
Algo deixo pra trás mas não percebo o que é
Sou um recipiente pronta pra me envenenar
Não sei exatamente se significa algo,
Deve ter haver com o que transborda em mim
Me elevo em outras dimensões
que jamais irei compreender
Ao mesmo estou paralisada aonde me perdi ,
Mergulhar em algo é perigoso ,
Sou confusa , estranha, indecifrável ,
Bem-vinda ao meu eu, a minha loucura
Aonde se torna intocável , e sagrada .

Jennifer Figueira




Levantei, tive um terrível pesadelo
abri os olhos desesperada, aos prantos
soluçava de tanto chorar ,
mal consegui controlar a respiração
tudo acabava dando errado ,
o mundo parecia está ao contrario
sonhei que tinha ido embora,
que tinha levado pra longe teu sorriso
que nos teus braços eu não podia me acolher
e que no teu corpo não podia mais tocar
que tentava de todas as formas falar
mas você não permitia ,só fugia
Lembro que mendigava teu carinho ,e teu amor
eu cobrava as promessas , a juras que me fez
pedi , implorei que não quebrasse suas palavras
nem meu coração ,mesmo assim te vi parti .
Lembrei também que depois de ter ido embora
meu peito foi tomado por um grande vazio
e a sensação de medo , e aquela dor não me largava .
Lembrei que eu não tinha conseguido pegar no sono
E que aquilo era a pura realidade .

Jennifer Figueira



Não vou mais chorar, o tempo vai me mostrar
que infelizmente o melhor foi te deixar
Me viro, reviro do avesso, mas não me permito aceitar
Meu sorriso tão cansado, atordoado anda disfarçado
Se nada importa, nem essa tristeza no olhar
Nenhuma busca em necessidades pra sonhar
Sigo nessa estrada disfarçando o cansaço
recolhendo um por um meus pedaços.
Em meio ao nada, a alma vulnerável
Com o coração em contradições, implorando pra não ir
Viver sem ti, é ter que esquecer um pedaço de mim
Não sei se um dia esse vazio irá me abandonar
Quisera eu não ser refém do amor , e da dor .
Podia simplesmente deixar meu silêncio falar
Aberrar meu orgulho , meus ciúmes, meu querer
Abnegar o que me fez e as dores que me causou
Indescritivelmente me faço covarde ao te amar
Descumpro promessas , esqueço as raivas
Noites mal dormidas , pensamentos me levam
a te procurar ,fraquejar , remendar , r e c u a r .
Que a mente possa me leve pra outro lugar
Aonde não exista dor ,e eu não precise me enganar
Me iludindo que um dia irá voltar .


Jennifer Figueira .



Não sou poeta, não tenho essa intenção
Não usarei palavras difíceis se o sentido será igual
Só jogo pra fora aquilo de bonito que me faz mal
Não sou poeta, só tento falar do meu amor
Escolho palavras erradas , clichês retardados
Tropeços nas minha falas , e sem razão
Frequentemente desisto do que escrevo
Me envergonho por deixar nas minhas linhas
transparecer aquilo que deixo preso aqui dentro
Já cheguei ao ponto que não posso mais negar
Me deixo nua em cada verso que expresso
Meus sentimentos, infelizmente só meus
O abismo de imperfeições aonde me joguei
recupero pedaços de todas as cartas que ali rasguei
Não sou poeta, mas reconheço minhas incertezas
Minha loucuras no meu mundo perdido
Não tenho culpa, meu coração fraco e indomável
transborda em cada letra o amor , e a dor
e os ‘porquês’ incompreendidos que o tempo não curou.
Não sou poeta, mas o rumo das minhas memórias
entrelaço em minhas mãos colocado nos papeis
Acabo revelando ,e contradizendo tudo o que te falo
Deslumbro cada estrofe , me afogo em cada palavra triste e solitária
Que caminha indiferentemente dando algum sentido
no que sinto, e nas minhas frases vagas e claras
Não sou poeta, mas aqui me faço inteira , me faço verdadeira .

Jennifer Figueira




terça-feira, 14 de junho de 2016



Pessoas tristes vagam por ai com suas máscaras
com suas almas cansadas , com os corações feridos
Cheias de vazios , cheia de mentiras , se enganando
Até que ponto elas se conhecem , até que ponto elas fingem
Fingem está bem, fingem viver bem e felizes
Amam e desamam em questão de segundos
Quantos ‘eu te amo’ desperdiçados , jogados , enganados
não sentidos , não correspondidos , nem ao menos vividos.
Vivem de aparências , vestem suas dores, maquiam seus medos
Vivemos rodeados das nossas próprias mentiras ,
aonde mergulhamos de cabeça e nos afogamos
Transformamos tristezas em alegrias , mas porque ?
A tristeza faz parte da vida, do crescimento e aprendizado ,
Ser feliz não é uma obrigação , nem um dever de ser mostrado .
Esquecem de que só basta a simplicidade pra vê o que é bonito
e sentir o que realmente é verdadeiro,
Esquecem de viver, realmente v i v e r
Vivem amores intensos de uma semana, sem ao menos
amarem a si mesmo , nem sequer se respeitarem
Buscam por algo que talvez nunca alcance
Não , por não existir , mas por não compreenderem .


Jennifer Figueira



Confesso que anda tudo tão diferente
Preencher o vazio que me deixou
maltrata minha alma é exaustivo, não vou mentir.
Tento tampar os buracos em meu coração
Sem precipitações, mas tudo isso torna um
processo repetitivo ,trabalhoso e um tanto doloroso
Vivo constantemente trocando as máscaras
O sorriso congelado chega a pesar
Entro numa guerra contra mim mesma
E as armas pra vence-la são fúteis
E desesperador nada me agradar
A velhice chega um tanto precoce
A saúde começa a preocupar
O que sinto sempre me assusta
Sinto vontades que não consigo entender
Mentiras disfarçadas, tão fora de mim
Uma vida interpretada , ensaiada, quase genial
Minha vida se passa e eu não consigo enxergar
Se passa em momentos da graça de não se ter
Um vida passada em resgate desgastante
Lentamente sem destino, nem caminhos certos
Aponta um futuro tão próximo que chego a sentir
seu cheiro , e as duvidas que o trás consigo
Uma vida aonde não importa o que foi perdido nem ganho
Não importa o agora, não importa a hora
Sinto sonhos inalcançáveis , insuficientes
Sonho com sensações indecifráveis
Sinto presença de sonhos por um amor sem dor
Sinto falta do que deixei pra trás ,falta do que nunca tive
Sinto vontades que minha razão não me permite provar
A falta do passado que acabou o que eu tinha de melhor
Repudio o presente que não funciona pra me salvar
Abandono o futuro por escolhas que não consigo fazer
Eu já não sei bem como ou pra aonde eu vou
Um dia chegarei a compreender a mim mesma
Encontrarei o motivo pra tanta saudade
Entenderei esse minha eterna insatisfação
Então enfim, meu coração ira acamar
minha alma se aquecera e a mente ira calar .



Jennifer Figueira



terça-feira, 7 de junho de 2016



Deságuo em mim toda dor que guardo
Desabo sem forças pra me sustentar
Desabafo todo o choro que me engasga
Sento aqui na varanda esperando as madrugadas
esperando desesperadamente você voltar
Folheio aquele livro antigo que não consigo terminar
Mato aos poucos meus pulmões cinzentos
Me embriago de saudades todos os míseros dias
Cambaleio nas minhas reticências até desmoronar
Noutro dia, a ressaca me faz vomitar todas as angustias
Faz a cabeça doer até não ter como esquecer .
Já virou desafio acordar sem esse melodrama .
Que inflama a cada sentir , pensar , e respirar .


Jennifer Figueira.



sábado, 4 de junho de 2016



Me escondo pra saber se consigo me achar
Me limito pra saber até aonde chego
Me deixo cair pra levantar mais forte
Me afasto pra saber se alguém me faz falta
Me invento pra me conhecer
Me anulo pra poder me dá chances
Me deixo nostálgica, pra negar o presente
Me deixo ir , para não ter que voltar .


Jennifer Figueira .




Sabe, parei para pensar o por que tenho escrito tanto
será que o sofrimento aumentou ?
ou talvez o amor, ou a raiva ?
Realmente eu não consigo controlar nada
Não sei explicar , as vezes difícil ate de pensar
Talvez seja essa vontade incontrolável
de falar com você , de dizer que não consigo te esquecer
Isso esta tudo aqui dentro, preso , engasgado
desde a ultima vez que te prometi que não
iria lhe incomodar mais com meus sentimentos
então engulo tudo ,engulo o orgulho , mas cumpro
E acabo jogando nos meus ridículos textos
Nesse blog, do qual eu nem tenho noção do que coloco
não meço palavras , ou seria medir os sentimentos ?
não sei , mas não escrevo com intenção de fazer
um lindo poema, uma composição , soneto , nem nada
eu só escrevo , o que penso e o que sinto
por isso é até um ato corajoso
fazer daqui um diário virtual .



Jennifer Figueira





Aquele meu outro eu
embriaga-se, na tentativa de afogar mágoas
droga-se para fugir da realidade
suicida-se todos os dias para matar algo que está dentro de sí
Esconde-se para driblar os medos que o cercam
enlouquece, para perder os sentidos de sentir
Sorrir na tentativa de esconder o que os olhos revelam
Desaparece no meio das multidões, para não ser notado
Se desconcerta na tentativa de concertar seu outro pedaço .




Jennifer Figueira





Como sou ? Por quê ?
posso parecer fascinante ,
mais isso são pra pessoas distantes
Como me sinto ? Pra quê explicar...
É uma sensação ruim , que trago no peito
Tomado , espancado, rodeado pelo medo
engolido pelo mar de angustia
mergulhado nas sombras nostálgicas
Há um grande cansaço na alma .
Há uma morte por dentro
Me detestando constantemente por fora.
Eu sou bem pior do que você tá lendo .



Jennifer Figueira

Queria vê o sol , sem nenhuma lágrima no olhar
Estou perdida, e as vezes nem noto isso
Desacreditada, fria , sem me dá chances
Não se engane, por está sempre rodeada de amigos
nas mesas de bares sorrindo , conhecendo pessoas da vida
Não se engane por esse rosto meigo, se o coração é frio
Por dentro anda terrivelmente machucada, cheia de hematomas
Sua alma cheia de cicatrizes vagueia pela sombras
Me isolo na tentativa de entender meus sentimentos
Algo parece invadir , me tomar , dominar , perco o ar
Não sei qual meu lugar, e isso é desconfortável
Quase uma obrigação, me ensino a mentir , e a fingir
Parece que certas coisas nunca iriam acontecer,
mas a dor é uma surpresa , as vezes não á esperamos
No vai e vem desse passado, meu quarto é acolhedor
os velhos vinis ,o cigarro mofado, e o vinho barato
as mesmas companhias , os fantasmas .
Os papeis deixei de lado, afinal não quero
transparecer tudo isso que anda acumulado
Pra um poeta é fácil escrever quando se está fudido .
Eles confundiram cabeças, mais tocaria corações feridos



Jennifer Figueira




Sentimentos não transferidos
Silêncios que não se lê
Olhares interpretados errados
As atitudes ridiculamente covardes
Palavras são tão insuficientes
Aquele amor, foi um precipício
O pouco que se torna muito
A tristeza já acostumei,
é uma velha amiga.



Jennifer Figueira


Tento mais inutilmente dormir , não consigo.
me acostumei com a noite, triste, fria , e solitária
Luto contra esse sofrimento sem sentido
vago de um lado pro outro dentro do quarto
sento na escrivaninha ,o que resta é escrever
Acendo um cigarro barato, tomo um gole daquele vinho
guardado que me embriaguei na noite passada tentando
esquecer , afogar por dentro todas as dores.
Não me vem nada na cabeça , nada de bonito,
nada que faça algum sentido pra escrever ,
Porra ! quanta merda jogada no papel
rasgo e jogo tudo fora .



Jennifer Figueira .




sexta-feira, 3 de junho de 2016


Tem dias que escrevo só pra abstrair a mente
só pra vomitar aquilo que não consigo falar
arranco da alma em palavras todas essas dores
Escrevo a qualquer hora, a qualquer momento
sobre uma conversa que tive com alguém,
sobre uma memória vivida e não vivida ,
sobre tanta coisa presa na cabeça que parecer me pirar
Escrevo só por escrever , pra que um dia chegue a você
mas quando a ficha cai, sei que não vai ler
que nada irá te tocar , então apago, deleto , rasgo .
São vários, são confusos , são traduções de sentimentos
clichês , palavras repetidas , desnecessárias
Pra quem ler ? pessoas triste iram gostar do que proponho
Ou tentariam se matar , de ler tanta coisa triste
Loucura sair cuspindo em um papel, tantos textos ,
que saem em versos, poesias , sonetos , sem contextos
Loucura escrever em uma madrugada , tanta coisa
uma diferente da outra , que revela bem dizer a mesma coisa.
Acho que Escrevo pra você, mas talvez , só talvez
esteja eu escreva pra mim, pra libertar as palavras
pra aliviar o peito , como terapia do coração e da alma .

Jennifer Figueira





quinta-feira, 2 de junho de 2016


Você chegou e me bagunçou com todo seu caos
Invadiu meus espaços, minha vida, mudou meu cotidiano
Te amei, me viciei, te quis bem mais que a mim
Te abraçava com todo o medo que alguém podia sentir
Medo de um dia não te ter aqui, perto de mim
De não poder confortar nas madrugadas dolorosas
minha cabeça em teu peito , em teu colo .
Me abalava, me quebrava, estremecia toda minha estrutura
só de imaginar que não poderia olhar pra ti, te beijar
O anormal é pensar que te querer tanto assim ,
é um tanto doloroso, Um tanto doentio , um tanto trágico.
Relevo esse sentido de sentir intensamente
esse vazio, esse arder de uma queimadura em meu peito
Relevo não conseguir aceitar essa perda
A cada dia fica mais difícil não estar contigo
conviver com a bagunça, com o caos que deixou
A cada aparecer teu, me quebra as pernas
Sufoca o pescoço, apunhala o coração
Desabando tudo o que sinto ...
Transparecendo os sentimentos escondidos
O incômodo da solidão,o peso do passado,
os instantes de tudo o que é estranho.


Jennifer Figueira



Fale pra Clarice que meus textos jamais
chegará aos pés dos poemas dela
Fale pra Vinícios que nenhuma melodia,que te canto
irá encantar mais que as composições dele ,
Fala pra Picasso, que meu desenhos
não encantará multidões, o meu é só um rabisco teu
Comenta com Einstein que estudei suas teorias,
para ligar sua energia com a minha
Conte pra Nicolau que seus estudo com os planetas
não se compara, o céu de estrelas, a viagem no universo,
a Orbita que teus beijos me causam .
Diga pra Harlan, que seu livros são de tirar o fôlego
iguais alguns episódios que vivi com você
Fala pra peninha que aprendi com sua letra
que quando gostamos , cuidamos, por isso te cuido .
Avisa a Buarque, Caetano, Manuel,Renato,Fernando
Cecília , Bethânia, Da Vinci ,Elis, Galileu...
Que meus versos são tão singelos,
meus textos tão promíscuos
Meus sonetos tão clichês ,
meus desenhos vazios e cinzas
E as pequenas melodias , tão singular
Sem nenhum pretextos, são só feitos pra te encantar .


Jennifer Figueira .



De Saturno você veio e na Terra vai ficar
Os terráqueos te adoram e agora vou falar
Ja te dei a maior prova que alguém já pode dar
Fui a casa de Iara apenas pra te visitar.


( Yuri Gama )



Eu precisava publicar esse poema
feito pra mim, um mimo . Adorei !
não queria que ele fosse esquecido
entre as milhares de publicações no face .



Quando o sol se vai, chega a noite e com ela o medo
Trás consigo manifestando a saudade,
uma simples nostalgia , mas de quê ?
Nunca leva embora, essa dor que trás a cada escurecer.

Leva o vazio, Leva essa sensação do vivido e o não vivido
Ou o que é que falta ainda pra viver ?
Se me sinto parada no tempo
e por isso todos os dias são iguais

Porque não me trás o que perdi
Se mesmo tão longe, sinto ela em mim
Ainda posso sentir o cheiro ,
Seu respirar , o olhar , o desejo .

Leva embora a vontade de tê-la ,
de ouvir, de ter o seu corpo
de ter de volta o abraço seguro
De me iludir com aquele antigo mundo .

Leva embora tudo isso que habita e me atormenta .
Essa frustração , a dor da separação
Leva o que é confuso , o caos , o que nunca foi profundo
O vicio que corroem os sentidos e atinge a alma

Me escondo da escuridão e do amor
que me impede de voltar a ser quem sou .
Me escondo do que a vida me mostrou
E de tudo que realmente me castigou

Mas sei que quando o dia amanhecer a dor se recolherá
Me cobrirá de luz, e disfarçará a vontade de chorar
Com esperança que a próxima noite será diferente
E que o dia, ou Um dia, irei me libertar .

Jennifer Figueira






Procuro no escuro, Esmurro o muro
É agonizante, Estressante
Procuro um rumo,Ou um outro mundo.
Passam os dias,meses e anos
Isso continua me assustando
Durante o dia tudo me lembra
A noite tudo é tormenta
Entendo motivos ,mas não aceitos
Atitudes que causa grandes efeitos
Pudera eu me livrar dessa dor
E desse sentimento que me amarrou .

Jennifer Figueira