quinta-feira, 12 de maio de 2016



Eu nunca sei como começar a escrever algo
se sairá um verso , uma poesia,ou um texto
Nunca sei , não tenho ideia de nada .
Mas jogo tudo que me vêem na cabeça,
tudo que sufoca meu coração ,
tudo que a minha tristeza tenta traduzir,
tudo que me atormenta e me deixa cheia .
O vazio que acumula,é o mesmo que a insonia engole
É tudo tão incerto, delicado, dolorido .
É dor, falta, angústia, saudades , medo ...
É o que faz sentido ser contraditório
É a falta de falar,ou o excesso de expressar
O medo de lutar por algo que já me venceu
A força de manter preso aquilo que me transborda
Transborda num papel, transborda nos olhos .
É inútil, é ridículo e chega ser vergonhoso
Mas o que tento mostrar ninguém entenderá
se não tiver sentido algo semelhante .
Não repare no meu riso frouxo,é estonteante
Olhe em meus olhos e tente enxergar minha alma
Tente decifrar e traduzir o que ela esconde
Talvez assim você me entenda ou me ajude a entender
Não quero que minhas palavras te toque lá no fundo
Se no final não adiantara esse esforço
Não faço questão de rimar, mas queria deixar de amar.


Jennifer Figueira


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