quarta-feira, 25 de maio de 2016



Entregue a vícios, afogando os delírios
Fujo dessa prisão da alma
tentando encontrar o caminho de volta,
o atalho para cidade da solidão.
Portas e cadeados com a chave jogada fora
O Medo , repudia a visitação .
Sorrisos que distraem , que metem
olhares vagos, vazios , perdidos .
Me deixo intimidar , sem me entregar
Erros repetitivos sem reconhecimento
brigas , Ofensas , estupidez plena
Sem esquecer os desafios,e o tempo perdido
Tomada por coragem distraídas e
por gritos abafados e choros contidos
Vontade daquilo que não volta,
do céu estampando sorrisos
Do querer , de ser , de ter ...
Mistérios confusos na arte do abstrato
Me elevo para meu estado falho.
Sem idas, nem voltas desse engano
Cega por fantasias caladas
Aquele sorriso que acelera ,
pulsa, bate , bate ... trás paz
Os raios que vem em direção
me domina, me hipnotiza ,
Me sufoca, me cala , me deixa muda.
Espaços de abraços não preenchidos
Retratos estampados de uma memória falha
Arranco de dentro , algo indestructível
tiro da alma , vômito nas palavras
Pulo do abismo em que me coloquei
em busca da perfeição que criei
Promessas, ilusões criadas,facadas sem marcas
Talentos indiscutíveis de mágoas , dores , temores.
Me reconheço nas sombras do que me perdi .
Me Libertar e me devolver ao mundo
E Logo que puder verei novamente o sol brilhar
Derrubando os muros no rumo que tomei
Acrobata do meu próprio destino.
Provoco, Brinco com palavras , ditas ,
não ditas , aqueles velhos clichês.
Complicado a busca do enigmático
quando os gesto , as palavras
e todas atitudes revela
o que luto pra esconder.


Jennifer Figueira .



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