segunda-feira, 4 de julho de 2016


Perdoem minhas palavras amargas ,
meus poemas tristes , deprimentes
Perdoem minhas ausências ,
minhas entregas a solidão
Esse desconcerto que me faz se afastar
de tudo e de todos , quando é preciso
Mas a quem me perdoe ,pelo que leu
por ter sentido igual ou parecido
Que tenham se embriagado ,se drogado
tentando esquecer um passado
Estúpidos feridos que vagam por ai
enlouquecendo-se a ponto de explodir
Buscando portais de uma nova descoberta de si
Procurando viver em harmonia com sua alma
Transbordando em lágrimas suas lamúrias
É uma sensação ruim , angustiante
envolvida por uma grande cansaço
deixando-se acostumar
Atravessando as aparências ,
e ergue-se parece ser o mais difícil
Perdoem minha fraqueza ,
mas a luta contra a mim mesma
é impossível vê algum vencedor
E até mesmo minhas mentiras
por fingir que estou fingindo
e transparecendo um sorriso mentiroso
ou um olhar enganador .
Perdoem esse meu sentir ,
que me rasga , me queima por dentro .
Há quem tenha um dia se sentindo
completamente perdida,
ou por amor, e pela sua falta
Perdoem cada linha da minha nudez
muda , surda dessa insensatez .
refletida e sentida da mais pura verdade .


Jennifer Figueira



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