terça-feira, 11 de outubro de 2011


Neste momento, o papel é o único que não me pede explicações,
e por isso escrevo. Sento-me na sombra, olhando para além do tempo,
e recordo... Recordo coisas que moram bem no fundo do meu coração.
Sinto uma brisa suave que me conta coisas estranhas, ouço vozes melódicas,
suspiros numa língua que não conheço, mas que entendo como se essas
palavras fizessem parte da minha alma... Palavras mudas, belas,
que provem de montanhas longínquas, de luas inabitadas, de almas moribundas...
E eu escuto, sinto-as no meu corpo, arrepio-me... Talvez sejam lamurio,
talvez cantos, talvez gemidos de puro prazer... E depois, o silencio...
Um silencio abrasador que me faz arder na chama da vida, loucura, talvez...
Sinto a tua falta, estas tão perto, mas ao mesmo tempo tão distante...
Só estarei bem se estiver por perto, por isso te espero...
Apenas queria ver-te, sentir-te uma vez mais, olhar-te nesses
olhos tão profundos que provocam um arrepio tão forte e tão adorável,
que deixa minha alma doce, tal como os sentimentos que traçam a linha da vida!
AMO-TE tanto q faltam-me palavras para descrever o q sinto,
por isso vou ficando por até...



Jenny Figueira








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